Este é o "What's Up" contando como foi o fim de semana em Jundiaí. E em especial esse final de semana, houve uma certa "guerra" entre Dance of Days e Fake Number. Não estou dizendo que as duas bandas não se gostam, mas que elas se apresentaram no mesmo dia, ontem (31/05). Em termos gerais, quem ia no "Dance", falava mal do "Fake" e vice-versa. Só eu, por exemplo, discuti varias vezes sobre os dois eventos, com diversas pessoas. Lembrando que não sou fã de nenhuma.
No lado de cá da arena, esteve Fake Number. Acompanhado por Satine e outras bandas, como Outside e Veneza (em que ambas as duas me surpreenderam).
Também estiveram por la: Headstock, Lionna, Hibrido, Linke e Five Up.
A respeito de Outside, a apresentação foi incrivelmente boa. Acima das expectativas, eu diria. Os caras estavam bem "relax" em cima do palco, a banda já perdeu a cara de "banda de garagem".
A galera se aglomerou perto do palco, coisa que não se vê sempre nas bandas daqui de Jundiaí. Todo mundo cantando, gritando, até algumas meninas chorando ao ver John (vocal e guitarrista) cantando os versos melódicos da banda.
E foi justamente com ele que conversei.
Joe - "John, sua banda está bem evoluída, isso todos nós percebemos. Me conta como foi tocar ontem."
John - "Cara, foi muito foda. Nós só colocamos duas musicas na internet, mas para nossa surpresa, a galera toda estava cantando todas as musicas. Isso é gratificante para nós, a Outside. Até teve uma galera de outra cidade que foi lá ver a gente tocar!"
Confira o set-list: "Abertura", "Um Fim", "Se Nosso Som Rolar", "Acordar", "All The Small Things" do Blink-182, "Viver Assim", "Thaisa", "Fox" do Millecolin, "Quebra Cabeça" (nova musica) e "Ilusão" (o single da banda).
Agora, Veneza. Teve uma entrada, com efeitos sonoros e tudo mais. Assim como Outside, isso chamou completamente a galera pra ver o show deles. Com roupas legais e descoladas, percebi que a banda se preocupou com esse quesito. Evoluíram muito bem, sonoramente. As fãs gritaram e cantaram junto de Mira (Vocal), que tem uma ótima interação com o publico e receptividade do mesmo, deixando-a confiante e com uma bela presença de palco. As duas garotas, Mira (vocal) e Ká (guitarrista), têm grande interação entre elas.
Ainda acho que alguns detalhes devem ser melhorados, por exemplo: a bateria estava um pouco baixa em relação a vocalista, as vezes Marcelo (baterista) não conseguia preencher o som direito. A vocal sabe canta muito bem, e por ter aquela voz potente, acaba precisando de mais pratica nos berros. "Sobre Mim" teve direito à um "acústico", mas a base de guitarra e voz apenas. Acho que perdeu o foco, pois havia muita gente em cima do palco. Cover de Lipstick, "Na na na", foi recebida com gritos e a galera pulou. Todos os amigos da banda têm camiseta, sinal de uma boa organização.
Confira o set-list: "Intro", "Fim do Silêncio", "Promeça" do Cine, "Meu Erro", "Crushcrushcrush" do Paramore, "Sobre Mim", "Onde Estar", "momentos Meus", "Na na na" do Lipstick e "Reflexos".
Logo após, a banda de Campinas, Satine, vem animar o publico. E digo com plena certeza, que realmente animou.
As roupas do vocalista estavam fora do contexto, não que isso seja ruim. Tanto Rick Aborin (guitarrista) como Maick Ofel (vocalista), tiveram uma ótima presença de palco. Dener Taique (baterista) faz levadas de bateria muito boas. A banda não contou muito com o auxilio de distorções e sons eletrônicos, mas não deixa de ter uma levada bem pop. Infelizmente, o bumbo estava instável, no sentido de estar escorregando. O roadie teve de segurar ele por algum tempo. Isso me tirou o foco principal, que era a banda. "Outra Vez" foi ovacionada pelas garotas. Ofel sabe balancear berro e canto. A banda em si tem grande sincronismo, sabendo lidar perfeitamente com "silencio X preenchimento sonoro".
E finalmente, Fake Number. Tenho que admitir que perdi o inicio da apresentação. Mas em termos gerais, a banda tocou muito bem, assim como era esperado. É incrível a enorme semelhança entre Elektra (vocal) e Hayley (Paramore).
Entraram mostrando porque vieram, fazendo o Ipiranga vir a baixo, em que uniram um som pesado com riffs e vocais melódicos. Elektra, com uma presença de palco fantástica, fazia a galera vibrar e cantar todas as musicas. Sei que isso que estou dizendo não é novidade pra ninguém, pois uma banda que já está se destacando muito no cenário underground, tem por méritos fazer um show para ser lembrado por todos os fãs que lá estiveram.
Do lado de lá da arena, Dance of Days! Junto do seu time, que foram as bandas: OtherSpring, Berraria, No Inside, Chemical X, Cosmonauta, Destructionseason, Wide, Disordia, Detruz e RG.Cover. Que pena, Last Tip não tocou.
O show rolou no Bahamas, sendo que realmente não estava lotado porém apareceu uma galera legal. Para muitos que achavam que o Bahamas seria um buraco, muito se enganaram, pois o ambiente é bom com mesa de bilhar e um palco de tamanho bom para shows.
Cosmonauta, que agitou a galera com Matanza, First, Detruz e Disordia mandaram muito bem.
Por fim veio o Dance, que começou com a musica “Com você não vou ter medo” e conforme o show ia passando, tocaram varias musicas como “Mais um café gelado por favor”,”Pregos cruzes e um saco de moeda”, “Insonia”, e varias outras. Terminou com a musica “Correção” (musica pra galera agitar bastante), porém isso não aconteceu.
Mas mesmo assim, o pessoal gostou e esperamos que Dance Of Days volte muito mais vezes pra Jundiaí pra fazer shows como esse.
Por Joe.
Colaboradores: Juan e Fer.
Foto/Divulgação: Zuio.
Colaboradores: Juan e Fer.
Foto/Divulgação: Zuio.
5 comentários:
Muita foda a matéria, só descordo com "As roupas do vocalista estavam fora do contexto", adorei o visual dele 8D
ficou de mais essa materia (Y)
muito boa a materia !!
e claro fake number perfeitoooo!!
show perfeitoo demais o/
adoray meew. *-*
mto féra a matéra fotos e tudo mais.
vlw
kiss ;*
SEMPRE (L)
Postar um comentário